A busca por resultados financeiros positivos e por crescimento no mercado estão, desde sempre, entre as principais preocupações das empresas de todas as partes do mundo.
No entanto, não é de hoje que o papel social desempenhado pelas organizações ganha cada vez mais relevância, na medida em que ele vem sendo mais valorizado por clientes e investidores.
Este papel social é um dos aspectos de que se ocupa o conjunto de práticas corporativas conhecido como ESG, sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança). Em resumo, organizações que pautam suas atividades pelo ESG desenvolvem e oferecem seus produtos e serviços de maneira menos agressiva ao meio ambiente e mais preocupadas com questões sociais como igualdade de gênero, diversidade, relacionamento com comunidades locais, entre outras.
Para Ana Lucia Zanovello, executiva do atendimento corporativo do Senac São Paulo, “há uma tendência clara para que as organizações adotem estratégias de sustentabilidade e ESG, com implicações financeiras para as empresas que não o fizerem”. De acordo com estudo do IBM Institute for Business Value, por exemplo, a implementação de práticas alinhadas ao ESG já é considerada prioridade máxima por 48% dos CEOs brasileiros.
Zanovello aponta, nesse sentido, que a onda mundial do ESG já é visível no Brasil em algumas das organizações que tem visitado, em seus ambientes corporativos de maneira geral. Essa presença se dá “por meio de quadros e painéis com a exposição da temática do ESG, para que o público que os visita já tenha o conhecimento de suas ações”, relata.
Necessidade de educar os colaboradores
Embora amplamente divulgado e discutido, o conceito e as práticas de ESG requerem preparação para serem devidamente implementados nas organizações. Por isso, Ana Lucia indica que os profissionais das empresas que desejam pautar suas práticas pelos princípios ESG devem passar por treinamento.
Este desenvolvimento ocorre por meio de ações de Educação Corporativa, que por sua vez devem estar alinhadas às estratégias globais da organização, assim como ao momento em que essas empresas se encontram. A executiva identifica dois cenários: No primeiro deles, a organização já incorporou a temática em seus processos, “provavelmente porque já realizava ações voltadas ao ESG e teve o caminho facilitado para ampliá-las”. No segundo, as organizações ainda não iniciaram nenhuma ação voltada para o ESG e, portanto, precisam de um trabalho de Educação Corporativa como importante aliado para o aculturamento de seus colaboradores.
“A Educação Corporativa sempre terá um papel fundamental quando uma empresa decide incorporar um novo conceito e estabelecer ações por meio de metas e indicadores de acompanhamento”, comenta Ana Lucia. Para a especialista, “a Educação Corporativa na atualidade, possibilita, por meio de diferentes metodologias e ambientes de aprendizagem, que o conhecimento esteja ao alcance de todos e na medida certa”.
Ainda sobre a incorporação da governança ESG, de acordo com Zanovello, o processo deve ocorrer “em doses homeopáticas, por meio de pílulas do conhecimento para que a compreensão e a prática estejam conectadas”. Dessa forma, continua, “o tempo é importante e deve ser dimensionado e planejado”.
Com alguns produtos desenvolvidos com a temática do ESG à disposição do mercado, a especialista acredita que as dificuldades na implementação deste tipo de governança podem ser minimizadas. “A educação é a principal aliada na incorporação de nova cultura e conhecimento facilitando a busca da estratégia e de seus objetivos”, conclui.
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Fonte: https://www.sp.senac.br