Muito tem se falado em metaverso, não é mesmo? Mas e quando o assunto é metaverso e a educação corporativa? As empresas estão tentando ainda entender como se inserir neste cenário. De que forma elas podem fazer parte desta nova realidade?

A verdade é que desde 2020, o interesse das pessoas pelo metaverso só vem aumentando, ainda mais depois que Mark Zuckberg (Facebook) anunciou a criação de um metaverso (Meta) para seus usuários.

A pandemia da Covid-19, que diminuiu consideravelmente a interação humana no espaço físico real, fez com que todas as atenções se voltassem para o universo tecnológico.

Mas você sabe, de fato, o que é metaverso? Consegue imaginar como ele pode impactar na educação corporativa? Continue a leitura e confira.

O que é metaverso?

Para entender o que é metaverso, vamos voltar 30 anos no tempo. Como assim? É que este termo apareceu mesmo, pela primeira vez, em 1992, em um romance de ficção científica de Neal Stephenson chamado Snow Cash.

A palavra “metaverso” vem de “meta” (além) e “verso” (universo). O metaverso nada mais é do que a representação do nosso mundo físico no espaço digital. Se formos parar para pensar a realidade virtual ou a realidade aumentada já fazia isso, transportando jogadores do mundo físico para o universo criado para aquele jogo.

Porém, cada vez mais os consumidores estão se tornando dependentes da tecnologia. Por conta disso, as empresas estão desenvolvendo ferramentas tecnológicas para atender a esta demanda.

No metaverso você “deixa de olhar para a tela dos dispositivos para estar nela”, é o que diz a diretora de produtos do Facebook, Sue Young. E é praticamente isso mesmo. Já que no metaverso você pode criar seu avatar, ou seja, a sua representação no ambiente digital, e vivenciar experiências reais dentro do metaespaço. Fascinante? Curioso?

E por falar em metaespaço…

Não são só as pessoas que estão sendo levadas do físico para o digital, mas como tudo ao seu redor também e isso é o que chamamos de metaespaço.

É nele que é possível recriar eventos, reuniões, festas, enfim, uma gama de situações antes possíveis apenas no mundo físico. No metaespaço você pode hospedar cinco ou cinco milhões de pessoas.

E o metaverso no mundo corporativo?

Como dissemos acima, a pandemia da Covid-19 acelerou todo esse processo tecnológico. As empresas e escolas se viram obrigadas a se adaptar ao novo: transmissões de aulas ao vivo, uso massivo das ferramentas digitais para a realização de reuniões, aplicativos e plataformas para organização e gestão de produção.

Hoje, muitas empresas já estão criando espaços de aprendizagem imersivos. E transformar a aprendizagem digital significa inovar. O metaverso vem com tudo nesse sentido, dando vida a esse novo momento do aprender. Isso porque as pessoas estão sempre sedentas por novos formatos e experiências desconhecidas. O novo atrai, provoca curiosidade e engajamento.

O ambiente digital permite a realização de simulações práticas e visuais e isso favorece muito o aprendizado em qualquer setor. Imagina, por exemplo, o quão esclarecedor pode ser para uma equipe de vendas treinar abordagens e interações com o cliente sem ter custo de deslocamento.

Embora estejamos iniciando neste novo mundo, as possibilidades de utilização são infinitas e muito úteis para a capacitação dos profissionais.

O metaverso e a saúde mental

Com a nova realidade do trabalho home office, as pessoas podem ser transportadas para salas de conferências virtuais, realizar reuniões, treinamentos, eventos, entrevistas de emprego e tudo o que antes era possível apenas no mundo ‘real’. Além de contribuir para a integração entre os colaboradores que estão atuando de forma remota, a tecnologia ajuda a diminuir o sentimento de solidão, muitas vezes, imposto pelo home office.

Aquela ausência do bate-papo nos corredores da empresa pode ser suprida pelo ‘cafezinho virtual’ em um ambiente presencial recriado no digital. A pandemia e a necessidade do isolamento social fizeram com que as pessoas se sentissem mais deprimidas e sozinhas. Isso é uma grande preocupação no mundo corporativo já que a falta de contato com outras pessoas afeta diretamente a saúde mental e a produtividade dos profissionais.

Conclusão

Se o ‘novo normal’ já não é mais tão novo assim, o metaverso chega para provocar a sensação de que o seu colega de trabalho, por exemplo, está ali do seu lado, de fato.

Atualmente, algumas empresas já estão criando seus metaespaços, com ambientes físicos representados no digital, professores e instrutores ensinando e interagindo com os treinandos por meio de avatares e simulações.

O colaborador terá a chance de aprender, de se capacitar e compartilhar conhecimento. Sem contar as inúmeras oportunidades de trabalho que irão surgir no próprio metaverso. O Facebook, por exemplo, em dezembro de 2021, abriu seis vagas só para o Meta.

Uma coisa deve ser ressaltada: estar em constante desenvolvimento é extremamente necessário se você não quer ficar para trás. Entenda, de uma vez por todas, que ser um lifelong learner é o melhor caminho para quem deseja aperfeiçoamento contínuo, já que o uso destas tecnologias vai demandar adaptação dos profissionais das empresas, principalmente no que diz respeito às habilidades e conhecimento.

Fonte: EADSKILL

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