Quando alguém fala em realidade virtual, pensamos logo de cara em filmes de ficção científica e no universo dos games. Mas o que pouca gente sabe é que essa tecnologia está cada vez mais presente em áreas além do entretenimento.

A realidade virtual na educação, por exemplo, já existe, e o seu potencial é imenso. Hoje em dia, a tendência é usar os seus recursos — de projeções em tela a hologramas — para oferecer aos estudantes experiências que eles jamais poderiam ter.

A ideia é ir além dos livros e das aulas convencionais para interagir com o objeto de estudo, pois estar inserido no contexto do assunto e ser capaz de manipular o conteúdo, mesmo que virtualmente, contribui bastante com o aprendizado.

Mais uma vez, a ciência está acertando em cheio e fazendo com que o conhecimento vá além da teoria.

A realidade virtual e a educação tradicional

Por muitos anos, nos centros de ensino, o conhecimento foi repassado por livros didáticos, com, no máximo, o apoio de outras mídias (músicas, filmes, slides etc.). Felizmente, a realidade virtual surgiu como uma ferramenta que preenche as lacunas que esses métodos tradicionais têm. Afinal, já é sabido que cada estudante aprende de um jeito diferente. Por exemplo: alguns alunos aprendem mais facilmente com técnicas verbais; outros, com estratégias que envolvem o visual. A realidade virtual permite não só que o professor use todas essas maneiras de aprendizado mas também “potencializa” algumas.

Pense no quanto uma projeção da anatomia humana é mais educativa (e interessante!) do que uma mera ilustração. Ou embarcar em uma viagem espacial pelo sistema espacial, que já é possível graças ao Solar System VR (disponível para Android) e outros tantos.

Além disso, o estudante, por meio dessa experiência, pode caminhar no seu próprio ritmo e se ater a detalhes que imagens em 2 dimensões seriam incapazes de explorar.

O Google, que nunca fica para trás, também está contribuindo para a área com o Google Expeditions. A plataforma permite que alunos do mundo inteiro possam viajar a outros países, e a sua proposta é selecionar escolas e levar até elas o kit necessário para a viagem, com smartphones, um tablet para o professor e o Google Cardboard, óculos de realidade virtual.

A experiência em 1ª pessoa

A experiência em 1ª pessoa nada mais é do que o conceito de conhecer o mundo por meio dos seus próprios olhos. Além de mais privado, essa estratégia é mais natural e intuitiva, afinal, de que outro jeito vivemos a vida senão nos relacionando diretamente com ela todos os dias?

Sendo assim, a imersão é a ideia central da realidade virtual. A tecnologia busca interagir com a informação, e, dessa forma, deixar que o estudante crie as suas próprias experiências com o objeto de estudo, como se tudo fosse real. Imagine só ver os fogos de artifício do ano novo em Hong Kong! Com o app Orbuls para Android, que também usa o Carboard VR, isso é possível. Este programa permite também presenciar imagens fantásticas ao redor do mundo.

As simulações

Acredite! Atualmente, é viável de conhecer o que até então vimos nos livros sobre os vários lugares, mesmo em tempos tão distantes. Com as simulações virtuais, podemos:

  • participar de uma excursão pela Roma Antiga;
  • participar da expedição da Apollo 11 até a Lua;
  • participar de “procedimentos cirúrgicos”;
  • entre outras inúmeras situações.

É bem verdade que é possível fazer uma viagem à Roma, porém, nem todo mundo tem dinheiro suficiente para embarcar para a Itália. Por isso, a realidade virtual na educação é uma alternativa prática.

A realidade virtual é, também, uma ferramenta muito útil para a criação de ambientes de preparação para situações reais futuras, como no caso de um cockpit de avião, por exemplo. Veja esse projeto que desenvolvemos para o curso de Ciências Aeronáuticas do Grupo Ser Educacional.

A motivação

A ideia de viver uma realidade virtual é bastante atrativa para os estudantes, o que represente um excelente estímulo para o processo de aprendizagem. Afinal de contas, a oportunidade de interação estimula a participação ativa dos alunos e faz com que o aprendizado seja uma experiência única e memorável. Aliás, a realidade virtual no ensino é inclusiva, principalmente para pessoas deficientes, que não poderiam executar tarefas de outro modo. Ela é igualmente importante para os mais tímidos, que são estimulados a saírem do isolamento.

A realidade virtual e o ensino a distância

A internet já tornou o ensino a distância uma opção de aprendizado para as pessoas que não podem estar presencialmente em uma sala de aula. Já a realidade virtual possibilita ao estudante vivências práticas que só o estudo tradicional deixariam a desejar.

Um projeto feito por professores da Faculdade de Medicina da USP, que buscavam um novo método para transmitir conhecimentos da área da saúde, é o Homem Virtual. Com recursos tridimensionais e computação gráfica, disponibiliza imagens que compõem o nosso organismo, desde moléculas a músculos.

Como você pôde notar, são várias as soluções oferecidas. Mas, independentemente da sua área, o que todas elas pretendem é a compreensão, em poucos minutos, de procedimentos que levariam horas para serem entendidos com técnicas tradicionais.

A realidade virtual nos trouxe uma nova visão de mundo e ainda tem muito o que nos oferecer. Acredite, o seu processo de aprendizado jamais será o mesmo depois de uma experiência com a realidade virtual.

Quer disponibilizar realidade virtual aos seus alunos, vem falar com a gente!

Fonte: Centro Universitário Una

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